A Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo anunciou a criação de medidas que visam a fixação de população no concelho com incentivos para a criação de negócios. O setor primário e agropecuário são as áreas privilegiadas para contrariar o despovoamento da região.
«Aproveitar as nossas potencialidades» é a meta de António Edmundo, presidente do município figueirense. Com subsídios que podem ir até aos 1.500 euros por cada emprego criado, o edil destaca a importância de «criar sociedades agrícolas, arrendar as terras com o limite de 50 euros por hectare ao ano, fixar jovens casais, criar empresas, postos de trabalho e de promover produtos regionais e a plantação de árvores autóctones». Na sua opinião, estes apoios, já aprovados pelo executivo, vão «de encontro com o regulamento municipal e são medidas para vencer a crise». Os fundos são todos municipais e visam ajudar a dignificar a agricultura e quem nela trabalha com o objetivo de fomentar o regresso das pessoas às origens. As ajudas do município ao emprego permitiram criar 82 postos de trabalho no ano passado, disse António Edmundo. O regulamento destas medidas já foi publicado em “Diário da República” e vai entrar em vigor em junho.