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O caos tomou conta dos supermercados da cadeia Pingo Doce

O caos tomou conta dos supermercados da cadeia Pingo Doce na passada terça-feira. Aproveitando o feriado, a Jerónimo Martins lançou uma campanha, exclusiva para esse dia, em que as compras acima de 100 euros tinham um desconto de 50 por cento.

O chamariz levou milhares de pessoas a ignorar os apelos para se boicotarem as lojas da grande distribuição por abrirem portas no Dia do Trabalhador e a acorrer em massa ao Pingo Doce mais próximo. O resultado é fácil de adivinhar: parques de estacionamento completamente lotados, carrinhos indisponíveis para tantos clientes e filas que chegavam à porta, num cenário igualmente verificado nos dois estabelecimentos daquele retalhista na Guarda. Houve até a necessidade de fechar as portas dos supermercados em alguns períodos para reposição dos stocks, deixando os clientes à espera na rua, numa situação que exigiu mesmo a intervenção da polícia. Para fazer face a todo este rebuliço, a administração da Jerónimo Martins antecipou a hora de fecho para as 18 horas, «para escoar os clientes em segurança».

Assim foi o Dia do Trabalhador de muitos portugueses: dedicado ao consumismo, enquanto ali ao lado os espanhóis aproveitaram o simbolismo da data para se manifestarem por melhores condições de vida.

O caos tomou conta dos supermercados da
        cadeia Pingo Doce

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