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Empatar em casa até pode ser um bom resultado, mas…

Aguiar da Beira dominou e perdeu duas oportunidades de golo quase feito

O jogo de domingo valeu sobretudo pelo facto da equipa da casa não ter perdido, porque por aquilo que se passou durante os 90 minutos, quem marcasse sairia vencedor. As duas equipas são muito equilibradas, embora joguem de maneira diferente. Enquanto o Aguiar jogou com a bola a passar por todos os seus sectores, o Cesarense apresentou um estilo de jogo em profundidade, com pontapés para a frente e talvez por isso o futebol mostrado pelas duas equipas não tivesse sido o melhor, realizando um jogo mais de esforço e de nervos, pois ambas as equipas necessitavam de pontuar.

O estado do pelado do campo Dr. Matos Cid também não ajudou, pois aqui e além viam-se muitas poças de água e com o terreno muito enlameado o bom futebol não saiu muito enriquecido. O Aguiar da Beira controlou o jogo, teve a posse de bola durante muito mais tempo, mas não criou grandes oportunidades, dispondo apenas de três durante toda a partida, duas delas de golo quase feito. Uma, aos 10’, por Agostinho, que na pequena área, não esteve atento e não correspondeu a um cruzamento de um companheiro. A outra grande perdida aconteceu já no final da segunda metade, aos 83’, num remate de Zeca, com o esférico a sair ligeiramente ao lado do poste direito de Toni, que não teria qualquer hipótese de defesa. Quanto ao Cesarense, teve duas oportunidades, mas uma foi de facto a grande perdida do jogo, já ao cair do pano (85’), num remate à queima-roupa de Sérgio a que Patrício correspondeu com uma grande defesa com a ponta dos dedos, fazendo a bola sair ligeiramente por cima da trave. Esta foi a defesa da tarde e evitou a derrota do Aguiar. Qualquer das equipas teria ganho o jogo se marcasse, mas por tudo aquilo que o Aguiar fez, o resultado mais justo teria sido a vitória. Quanto ao trabalho da equipa de arbitragem, vinda de Castelo Branco, nada a dizer.

Pedro Sousa

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