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Instituto de Estradas de Portugal – O monopólio da vergonha

Este é mais um exemplo da intransigência do IEP. Passados mais de dois anos, e o desprezo aos contínuos apelos dos expropriados que a este organismo se têm dirigido por causa das expropriações para o IP2 na ligação do Nó da Guarda Sul à Viceg, temos obtido sempre a mesma e ridícula resposta, ou seja: «O Vosso projecto de alteração da parcela n.º1 do empreendimento supra identificado, encontra-se em fase de aprovação pelo Conselho de Administração do IEP, que, como é do Vosso conhecimento, o atraso do pagamento da indemnização deve-se à execução de um projecto rectificativo, contendo as alterações solicitadas por V. Exas.». Esta rectificação foi feita porque aquele Instituto, aliás, como é seu costume e hábito, queria o terreno quase de borla, contudo, já lá vão quase dois anos e meio depois de feita a tal rectificação, (…), por isso as desculpas são simplesmente de mau pagador. Entretanto foi realizada uma escritura de posse administrativa em 18/06/2001 pela expropriação de um terreno para a construção do IP2, Guarda-Benespera, Ligação do Nó da Guarda Sul à Viceg, tornando-se pois vergonhoso o que está a acontecer, já que a A23 foi totalmente inaugurada no último Verão. Só que os indefesos e escorraçados expropriados continuam sem receber um cêntimo do IEP, que (…) dá um mau e péssimo exemplo.

Maria Virgínia Luís Marques, S. Silvestre (Coimbra)

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