José Rijo, agente da PSP a prestar serviço na Direcção Nacional da corporação, foi eleito sábado à noite “Rei dos Bigodes” no tradicional Encontro dos Bigodes de todo o país realizado em Gouveia. A iniciativa reuniu cerca de duas centenas de “bigodes” num jantar anual, de características inéditas a nível nacional. Trata-se de uma actividade da Associação Recreativa “Os Bigodes”, sediada naquela cidade, que já conta com 28 edições e começou com um simples encontro de “bigodes” gouveenses. «Progressivamente, outros “bigodes” vieram a aderir à associação, oriundos de todo o país, incluindo as regiões autónomas, unidos pela particularidade de serem portadores de bigode e que por isso se juntam sempre no último fim-de-semana de Outubro em convívio”, explicou à Lusa Manta Luís, um dos fundadores. «São de todas as formas e feitios, uns mais aparados, outros mais simples, uns mais retorcidos outros menos, uns pequenos outros grandes», observou. O momento alto da noite acontece com a eleição do “melhor bigode” de entre três finalistas, escolhidos de acordo com o regulamento e várias fases de selecção. A classificação realiza-se através de eleição secreta por um “júri” composto por dois elementos sorteados, um profissional de barbearia/cabeleireiro, um representante da comunicação social e um representante da associação promotora do evento. A organização considera ser bigode «apenas o capilar no lábio superior e não prolongamento para a face». José Rijo, o “melhor bigode de 2003”, é natural de Alpalhão, concelho de Nisa e agente da PSP há 25 anos. Sucede a Joaquim Costa, vencedor da edição anterior, que não participou na eleição deste ano mas esteve presente como convidado da organização. Nos lugares imediatos classificaram-se Benjamim Gonçalves, bombeiro-sapador, de 45 anos, natural de São Domingos de Rana, e Manuel Gomes de Ceia, de 55 anos, reformado da PSP, natural de Sátão. No final do encontro, José Rijo confidenciou não ter segredos para o tratamento do seu “farto bigode” e que a sua vitória neste encontro se deve “simplesmente ao facto de eles (o júri) gostarem mais uma vez deste exemplar”.