A fortaleza de Almeida integra o roteiro “À Descoberta do Barroco Português”, lançado na semana passada pelo Turismo de Portugal com o objetivo de divulgar as maiores manifestações nacionais de arte barroca.
A fortificação do século XVII é a única representante da Beira Interior no itinerário proposto para a região centro e que constam também a escultura de Santa Gertrudes (Mosteiro de Santa Maria de Arouca), a Igreja e Convento de Jesus (Aveiro), o túmulo do bispo D. Manuel de Moura Manuel (Ílhavo), a Custódia do Sacramento (Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra) e a Biblioteca Joanina (Universidade de Coimbra). O roteiro, disponível desde março, vai de norte a sul e ilhas e inclui 44 das maiores referências barrocas em Portugal. São «fascinantes ícones que ilustram a idade de ouro de Portugal», lê-se no texto promocional, que foram construídos nos séculos XVII e XVIII, com destaque para o reinado de D. João V graças ao ouro vindo do Brasil. A praça-forte de Almeida é um desses símbolos de poder colocados na fronteira. É constituída por um conjunto de sistemas de defesa integralmente pensados para artilharia de fogo, organizados “em estrela”, com seis baluartes principais. As muralhas cercam integralmente a vila. No seu interior, os equipamentos visavam a autonomia longa e permanente em caso de cerco.
