O agravamento da crise grega e o adiamento das decisões da União Europeia sobre o segundo plano de resgate a Atenas, face ao fracasso do primeiro plano da troika, agravou ainda mais o disparo na probabilidade de default e nos juros dos títulos no mercado secundário dos quatro países da zona euro sob observação dos mercados financeiros.
Segundo o site do “Expresso”, o risco de bancarrota portuguesa está à beira dos 50 por cento, citando dados da Bloomberg. Há um mês estava abaixo de 40 por cento e no começo do ano estava em 35,45 por cento. No caso grego, o risco subiu hoje para 78,8 por cento – há um mês estava em 64,34 por cento e no começo do ano em 58,36 por cento.
Os juros das obrigações do Tesouro portuguesas (OT) a 3 anos estão perto dos 14 por cento no mercado secundário. Há um mês estavam em 11,35 por cento. Os juros de OT que mais sobem hoje são os das maturidades a 2 anos, que já estão em 12,88 por cento. Há trinta dias estavam em 11,03 por cento. Espanha é outro país afetado pelos problemas da Grécia e a indefinição europeia.