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Património cultural transfronteiriço num clique

No âmbito de mais um projeto do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Douro-Duero

Trinta jovens, quinze portugueses e quinze espanhóis, inventariaram e digitalizaram o património cultural de algumas localidades da região transfronteiriça dos distritos de Bragança e Guarda. A iniciativa foi promovida no âmbito do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Douro-Duero.

O objetivo é recuperar e divulgar a riqueza cultural desta zona raiana enquanto contributo para o desenvolvimento de uma das regiões mais desfavorecidas da Europa, mas também a sua preservação para as novas gerações. Jose Luis Pascual, alcaide de Trabanca e presidente do Agrupamento, explicou que se quer «resgatar do esquecimento» uma parte «muito rica do património, numa das fronteiras mais antigas da Europa». Denominado “Observatório para a Promoção Cultural do Eixo Duero-Douro”, o projeto constou de três fases, tendo começado com a formação em novas tecnologias dos jovens participantes. A segunda etapa consistiu no inventário dos bens materiais e imateriais e na sua digitalização, tendo sido compilada informação relativa a festas, costumes, património arquitetónico, gastronomia, personagens, jogos, mapas ou construções de uma dezena de municípios dos dois lados da fronteira.

Todos estes dados serão depois colocados online em www.duero-douro.com, onde haverá uma página web por cada concelho. Até agora, o projeto abrangeu as localidades portuguesas de Sortelha, Vila do Touro, Malcata (todas no concelho do Sabugal), Miranda do Douro, Vila Nova de Foz Coa, Numão e Freixo de Espada à Cinta e do lado espanhol Almaraz de Duero, Cabeza de Caballo, Espeja, Trabanca e Villaseco de los Reyes.

Sortelha é uma das localidades portuguesas envolvidas no projeto

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