A falta de produtos e um atraso na assinatura de contratos com uma empresa externa impossibilitaram a limpeza do espaço escolar, durante alguns dias deste mês, na Secundária da Sé, na Guarda. A directora da escola, Cristina Vicente, garantiu a O INTERIOR que «a situação já está regularizada».
O caso foi denunciado por um encarregado de educação, mas a responsável explicou o sucedido. «O sistema de limpeza foi atribuído a uma empresa externa através de concurso público a partir do início do ano. Não houve, no entanto, uma correcta gestão no aprovisionamento de produtos por parte da empresa» e até mesmo «os contratos com as funcionárias só foram assinados no dia 18 deste mês», adianta Cristina Vicente, segundo a qual foram estas as razões que contribuíram para a acumulação de lixo durante vários dias. «As nossas funcionárias [que estavam à espera que a empresa as contactasse para a assinatura dos contratos] estavam a cumprir horário na escola e, mesmo sem produtos e equipamentos, foram dando conta daquilo que podiam», acrescentou ainda a directora.
Apesar disso, reconhece que, entre 3 e 18 de Janeiro, «houve dias em que, de facto, não foi possível fazer a limpeza». Cristina Vicente sublinhou ainda que a solução não podia passar pelo pagamento de horas extraordinárias aos funcionários ou pela compra dos produtos por parte da escola, porque «a atribuição do sistema de limpeza a uma entidade externa, em concurso público, impossibilita que possamos financiar um serviço que é da responsabilidade da empresa».