Os fins-de-semana são considerados por praticamente toda a população os melhores dias da semana. E eu não sou excepção. Porém, cada vez mais sinto que os desperdiço completamente. Entre horas exaustivas de estudo e tardes passadas no sofá a ver programas que nem sequer me interessam, esses dois fantásticos dias esvaem-se com uma rapidez impressionante!
Para muitos, o domingo é o dia da família, mas lá por casa é simplesmente uma repetição do sábado mas que inevitavelmente termina a uma hora muito menos tardia, sendo o dia seguinte tempo de voltar ao trabalho.
Claro que há sempre aqueles fins-de-semana em que vamos passear. Contudo são tão raros e sabem a tão pouco que quase parecem não passar de ilusões.
Ainda assim, não trocava os meus fins-de-semana por nada, se não com que havia eu de sonhar durante toda a semana?
Rita Cardoso Rodrigues (10º B)
Os meus fins-de-semana são uma aberração porque não são verdadeiramente “normais”. E logo à sexta à noite fico desejoso que o despertador toque na segunda de manhã. É que já estou farto dos jogos de computador e os jogos de futebol na televisão não têm vibração nenhuma, nem mesmo os do Benfica, o meu clube do coração. Quanto a filmes, na minha vasta prateleira de DVD’s já não consigo encontrar novidades.
Por isso, aproveito os sábados à tarde e os domingos de manhã para fazer toneladas de exercícios de Matemática e para rever os verbos ingleses. Que bom uma caterva de verbos para decorar! Que excitante aquelas equações complicadas sem solução à vista! Até fico zangado quando a minha mãe me grita que são horas de jantar! Domingo à tarde, antes da missa das seis, vou muitas vezes ver as exposições de arte no Museu ou no TMG. E chego à noite extenuado, mas contente de no outro dia as aulas começarem bem cedo.
Bom, não acreditem realmente no que acabei de escrever. Os meus fins-de-semana são exactamente iguais aos vossos: entre a diversão e o estudo, a meio caminho entre o máximo e a aberração.
L. Cardoso (ex-aluno desta Escola)