É a lógica do “ovo de Colombo” na sua mais refinada aplicação. Como a Câmara não paga cheta às Juntas de Freguesia há anos, há que fechar a torneira da Culturguarda. A ideia visionária é do presidente de Aldeia Viçosa e juntou mais uns quantos demagogos de trazer por casa na última Assembleia Municipal, que aprovou a recomendação para que a Câmara reduza as transferências para a empresa municipal que gere o TMG. Parece simples: basta cortar aqui para haver mais dinheiro ali. Pena é que Baltazar Lopes não se tenha lembrado disso durante a última campanha autárquica, quando ele e a grande maioria dos presidentes de Junta fizeram fila para a fotografia ao lado de Valente em vez de bater o pé e de exigir o que lhes é devido. Agora só têm que aguentar, porque não será certamente a Culturguarda que vai resolver os seus problemas.