Há oito concorrentes para a manutenção, conservação, limpeza, reparação e arranjo do Parque Urbano do Rio Diz, cujo concurso público foi lançado no final de Fevereiro pela Câmara da Guarda. O preço-base é de 87.540 euros, por ano, e o vencedor deverá ser conhecido ainda antes do Verão, estando a decorrer o período de análise das propostas.
Segundo o vereador Vítor Santos, a adjudicação desta tarefa «é a melhor solução para cuidar daquele espaço», que custa anualmente cerca de 90 mil euros à autarquia. O montante resulta da afectação de meios humanos e materiais para proceder ao corte da relva, limpeza e reparação de danos. «Penso que ninguém pensou nos custos que representa a gestão e manutenção desta grande zona verde, que, além dos diversos equipamentos de recreio, possui um lago que é preciso tratar periodicamente», acrescentou. De resto, a Câmara assumiu este serviço enquanto continua por resolver o diferendo que opõe a sociedade PolisGuarda à empresa que tratou dos espaços verdes por causa de várias falhas nesta parte da empreitada, que ainda não foi recebida pelo promotor. Quanto ao concurso público, Vítor Santos adianta que os critérios de selecção do vencedor têm a ver com «o preço, o programa de trabalhos, a experiência, a equipa técnica e os equipamentos, bem como os efectivos a colocar no terreno e as condições de pagamento».
Pensado para requalificar a área envolvente do rio Diz, o parque, instalado na Guarda-Gare, é a maior zona verde da cidade, sendo muito procurada durante o Verão pelas diversas actividades ao ar livre que proporciona. Inaugurado em 2007, no Dia da Cidade, a infraestrutura ocupa 21 hectares de um terreno que estava abandonado e representou um investimento de 10 milhões de euros, tendo a obra sido iniciada em Julho de 2004. O Parque Urbano do Rio Diz dispõe de um espelho de água de 11.400 metros quadrados, parque infantil dedicado à exploração espacial, percursos pedestres, zonas verdes, pequenas pontes, área de animação semi-coberta e cafetarias. A autarquia tem agora mais planos para o espaço, entre os quais está a criação da primeira pista medicalizada. A ideia é aproveitar os percursos pedestres e criar um circuito com equipamentos que permitam realizar alguns exames básicos de saúde, como de colesterol ou glicemia, enquanto os utilizadores realizam actividade física. Entre as novidades do plano de actividades do espaço para este ano está também a criação de um espaço radical, composto por alguns obstáculos e rampas, destinado aos amantes do BTT e skate.
