A Vidrofuso, empresa da Guarda dedicada à comercialização de vidros, ferragens e ferramentas, fechou as portas, atirando 22 pessoas para o desemprego.
A empresa, aberta há cerca de 30 anos, localizada na Quinta do Ferrinho, pediu a insolvência na semana passada, no dia 29, tendo os trabalhadores recebido as cartas de despedimento na última segunda-feira. Na terça-feira de manhã foram inscrever-se ao Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda. «Temos três meses de salários em atraso e também os subsídios estão por pagar», contou a O INTERIOR uma das trabalhadoras da Vidrofuso, que pediu para não ser identificada. De acordo com esta funcionária, a administração da empresa comunicou, em Fevereiro, que «as coisas não estavam a correr bem e que havia dificuldades em pagar os salários e também aos fornecedores». Por outro lado, «também nos foi dito que, caso a empresa viesse a encerrar, não sairíamos com salários em atraso», protesta. Os trabalhadores esperam agora vir a receber as indemnizações devidas, sendo que «há pessoas que têm 18, 20 e até 30 anos de casa», acrescenta a mesma fonte.
