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Marco Rodrigues nº1 da terceira divisão

Árbitro guardense subiu à segunda categoria nacional e pretende chegar ao escalão principal

Após ter falhado por uma “unha negra” o acesso à segunda categoria nacional de futsal na época passada, o árbitro guardense Marco Rodrigues não fez por menos e foi o primeiro classificado da terceira categoria entre 60 representantes de todo o país. Aos 26 anos, o jovem, que praticou futebol durante seis anos, não esconde que, a «longo prazo», ambiciona chegar ao principal escalão da arbitragem nacional.

Marco Rodrigues considera este primeiro lugar «o culminar de uma época muito boa, em que tudo correu de acordo com o pretendido». Ainda assim, reconhece que é «surpreendente» dada «a distância a que ficou o segundo (0,235)», pois na época anterior não subiu por ter ficado em nono, o primeiro lugar a não subir, a uma diferença de 0,034. O guardense refere que continua a ser árbitro de futebol de 11, apenas tendo tirado licença temporária «devido a algumas questões pessoais, à falta de tempo e a divergências com o Conselho de Arbitragem», explicando que o futsal é «um amor» e o futebol de 11 «uma paixão». «Tenho algumas saudades. No entanto, julgo que a aposta no futsal tem mais hipóteses de futuro do que uma carreira no futebol de 11», sublinha. Na próxima temporada está consciente de que terá «mais algumas dificuldades», pois o quadro de segunda categoria é mais curto, uma vez que sobem apenas os primeiros cinco e descem os últimos oito classificados.

«A margem de manobra será muito reduzida», admite, mas está confiante de que pode ter sucesso. Sobre as suas ambições na arbitragem, sustenta que «vão sendo redefinidas aos poucos» e que a sua meta para a época 2009/2010 é a manutenção. Já «a longo prazo», confessa o objectivo de chegar à primeira categoria, reforçando que lutará sempre por mais «enquanto houver algo superior à categoria». Daí que, «se um dia for árbitro de primeira categoria, definirei as insígnias de internacional como objectivo», salienta. Após representar o NDS, a Associação Desportiva da Guarda e o Estrelas de Almeida enquanto jogador, Marco Rodrigues revela ter enveredado pela arbitragem «como uma brincadeira». Tudo começou quando foi até à Associação de Futebol inscrever-se no curso de candidato a árbitro para «aumentar» os seus conhecimentos. Reconhecendo que também criticava os árbitros quando era atleta, Marco Rodrigues garante que se mantém atento aos jogos da AFG: «Vou frequentemente ao futebol distrital e custa-me ver certo tipo de pessoas que por aí andam a fazer-se passar por árbitros, principalmente porque sei que mancham a imagem da arbitragem distrital onde eu estou incluído», lamenta.

Carlos Xistra sexto na 1ª categoria

Na primeira categoria de futebol de 11, o covilhanense Carlos Xistra ficou no sexto lugar. Na segunda, o guardense Renato Gonçalves acabou na 18ª posição entre 47 classificados, enquanto Ângelo Correia, também da Covilhã, foi 43º e regressa à terceira categoria, onde o melhor classificado da região foi Luís Brás (Guarda) na 28ª posição, seguido do seu irmão Paulo Brás (40º). Em 68º ficou o covilhanense Romeu Afonso, seguindo-se Rui Dias e João Brás (ambos de Castelo Branco), respectivamente em 88º e 98º. Quanto a Pedro Afonso e Hugo Geraldes, da Guarda, terminaram nas 102ª e 108ª posições, ao passo que o albicastrense Francisco Bizarro foi 125º entre 128 classificados, sendo relegado para os distritais.

No que toca ao futsal, Romeu Afonso foi quinto na segunda categoria, subindo à primeira, enquanto Izaldo Barata e Hélio Rabasquinho (também da AF de Castelo Branco) foram 32º e 42º, respectivamente. Já Silvério Sousa e Carlos Gomes (ambos da Guarda) acabaram em 35º e 47º, entre 49 classificados. Na terceira categoria, Rui Pedro, Sérgio Mendes e Tiago Figueiredo, todos de Castelo Branco, acabaram em 18º, 19º e 38º, respectivamente.

Ricardo Cordeiro Marco Rodrigues aguarda «mais dificuldades» num patamar mais exigente

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