A última reunião de Câmara da Covilhã, na sexta-feira, foi de tal forma rápida que quando o vereador da oposição, Miguel Nascimento, chegou, sete minutos depois da hora marcada, o encontro já tinha terminado. Apesar de ter comunicado ao executivo que não conseguiria ter “pontualidade britânica”, o presidente Carlos Pinto considerou que os titulares de cargos públicos devem ser os primeiros a cumprir horários e prosseguiu com a ordem de trabalhos. Esperemos que depois daquela que foi, provavelmente, a reunião de câmara mais rápida da história do poder local (digna de livro de recordes), o autarca covilhanense aprenda a ser um pouco condescendente com os adversários políticos, pois o que está em causa é a possibilidade de discutir os problemas da comunidade e permitir que a oposição fale – uma regra da Democracia.