Mais de 700 lajes com arte rupestre foram identificadas nos últimos 11 anos nas margens dos rios Ceira e Alva, transformando aquela área numa «das mais ricas da Península Ibérica», revelou o arqueólogo Nuno Ribeiro.
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), que, na passada sexta-feira, apresentou em Seia o resultado de estudos desenvolvidos no âmbito do projecto de investigação “Estudo das Manifestações de Arte Rupestre dos Rios Ceira e Alva”, até agora foram estudadas e inventariadas 580 lajes com gravuras rupestres, algumas com mais de 10 mil anos, embora estejam assinaladas mais de 700. Um trabalho que tem sido facilitado pela existência do Centro de Arte Rupestre de Vide, no concelho de Seia.