Dados que juntos terão os significados que se quiser dar. Dados que confinam um estranho puzzle onde vivemos hoje. Não concluo, não afirmo e sobretudo não quero que se me imputem qualquer sugestão.
Os amigos e a Internet vão trazendo os dados e aqui vos exponho. O BCP encheu-se de capitais angolanos. 3% da receita do petróleo de Angola verte nos bolsos da família real de Angola. Angola tem hoje como excelente parceiro comercial a Mota-Engil. A Mota-Engil ganhou quase todas as grandes obras públicas portuguesas. È gestor da Mota-Engil o homem que escolheu José Sócrates e preteriu António José Seguro. O BCP após a saída do grupo de Jardim Gonçalves passou a ter no seu governo gente da confiança do líder da Mota-Engil. Outro dado interessante é a forma como Victor Constâncio não viu os indícios de gravidade do tema BPN ou BPP ou BCP. E há dias no El País com Madoff vinha o grupo Espírito Santo que sabemos ser o banco de maior renome em Angola e portanto financiando muito do que faz a família real e a Mota-Engil. Só que os capitais tóxicos de Madoff incluíam, segundo o El País, este banco português. Aqui nesta teia deste pequeno mundo que é Portugal sempre ouvi dizer que não basta ser, é preciso parecer. Hoje a coisa é tão confusa que já nem sei se é baba de camelo se é salada de frutas, o que estou seguro é que a loiça é Mota-Engil.
Por: Diogo Cabrita
