Com a crise económica a pautar a passagem de ano, Maria do Carmo Borges acredita que se deve «olhar com confiança para as potencialidades do nosso distrito». Na tradicional mensagem de ano novo, a Governadora Civil da Guarda admitiu a «visão negativa do futuro» reflectida por «todos os prognósticos para 2009», mas manifestou a sua «esperança» num crescimento assente «em novas ideias, soluções e projectos».
Novos projectos que podem partir do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e das linhas de financiamento das autarquias, das empresas e dos particulares. «No essencial, as ferramentas estão aí, ao nosso dispor», incitou. Por tudo isto, a representante do Governo acredita que 2009 «será um ano de grande importância estratégica para Portugal e para o nosso distrito». Neste âmbito, a Governadora Civil lembrou a ampliação e recuperação do Hospital da Guarda e a construção do novo traçado do IP2, bem como a conclusão do Museu do Côa. Investimentos públicos em tempo de «evidente abrandamento da economia mundial, europeia e da nossa própria economia nacional», mas que fazem Maria do Carmo Borges referir os privados enquanto «porta de acesso à regeneração da economia regional, janela de oportunidades para um crescimento e um desenvolvimento sustentados».
Na sua mensagem, Maria do Carmo Borges referiu-se ainda a «dirigentes, autarcas, empresários, operários, professores, alunos, líderes políticos e religiosos, jovens, crianças e idosos». A ex-presidente da Câmara da Guarda apelou a uma «congregação das vontades num projecto de construção de uma vida em sociedade em que vigorem os ideais da solidariedade, da paz social e do bem-estar das nossas famílias». Famílias que acolhem «a confiança de toda a sociedade» e «o segredo da construção de um distrito e de uma sociedade melhor e mais justa». Outro dos destaques de 2009 apontados pela Governadora Civil é a tripla jornada eleitoral que se avizinha. Europeias, legislativas e autárquicas prometem «um ano rico em oportunidades de participação democrática dos cidadãos». Em jeito de conclusão, manifestou o seu desejo num ano que traga «um aumento efectivo do investimento, público e privado» e mais emprego: «Sinal evidente de crescimento, de desenvolvimento e de aumento da qualidade de vida», reiterou.