A manhã de segunda-feira começou conturbada para a PSP da Guarda e para as agências da Caixa Geral de Depósitos da cidade.
Tudo por causa de uma chamada anónima, localizada na zona da Quinta do Zambito, na qual uma pessoa alertava as autoridades para o facto de «ter escutado uma conversa de café, proferida por um indivíduo que aparenta 25 anos e trabalha na construção civil em Espanha, de que iria fazer rebentar explosivos numa das dependências da CGD da Guarda», disse a O INTERIOR fonte da polícia. Como a cidade tem quatro balcões e, «até prova em contrário, todas as situações são verdadeiras», a PSP actuou de imediato e fez deslocar vários elementos para as respectivas agências. Contudo, até às 14h30 – quando os agentes foram desmobilizados – não foi identificado qualquer objecto ou movimentação suspeitos nas imediações dos bancos. Entretanto, as investigações cessaram sem que haja qualquer pista sobre o autor da “brincadeira”. «Não é a primeira vez que estas situações acontecem, sobretudo na época de abertura do ano lectivo e de exames», refere a mesma fonte policial, lamentando que se gerem «estados de alarme complicados, numa altura em que são veiculados pela imprensa todo o tipo de crimes».