Sirvo-me do presente para manifestar a minha concordância (e lamento) com o editorial relativo ao Parque Industrial, no INTERIOR da última semana. Como é referido no texto, há terrenos onde nunca houve nada. Não foram feitos investimentos na Guarda e criados postos de trabalho por falta de terrenos com estas condições. Houve especulação com terrenos adquiridos a “preços simbólicos” e com fins próprios. Só uma observação, os contratos de venda iniciais, aquando da instalação, vendidos a preços “acessíveis”, previam numa das suas cláusulas a reversão para o município em caso de não serem “utilizados” para os fins a que se propunham (não me recordo agora os termos exactos). Há uns anos, tive um contrato na mão onde isso estava bem explícito. Na altura, ao serviço de uma empresa na dita zona industrial, fui à Câmara manifestar o interesse da empresa num terreno ao lado para expansão da unidade existente. Não havia terrenos! Mas disse, no contrato….. Fiquei??? Com a resposta. Sabe, isso é verdade que está no contrato, já outras pessoas reclamaram essa situação, mas…… Será que queria dizer: mas a Guarda não pode progredir? Depois, não há muitos anos, puseram fim à entidade Sodisegal, que devia ser a empresa municipal que deveria gerir o parque, que de facto mais não fez que a venda e ao fim duns anos vedou e colocou um portão. Algo original.
*Título da responsabilidade da redacção
F. G., Guarda