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O PSD e a incredulidade

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Um partido em desalinho e desatino pode ser um mau presságio para Portugal. Ontem, no “Prós e Contras”, havia muita pobreza e a falta dos candidatos preferenciais. Mais uma vez a velocidade a que se lança o debate pode ter sido um favor ao PS, uma vez que Patinha Antão, Zita Seabra e Passos Coelho, por certo, não são lebres nem caminhos. O PSD está no momento da desintoxicação e de abertura para se tornar alternativa política. O nosso destino necessita desta clarificação, impõe que ao olhar o futuro, tenhamos a oportunidade de escolher e a confiança na diferença. Não será possível que um amigo qualquer esclareça Patinha Antão que está longe de poder ser primeiro-ministro e que ter sido secretário de Estado pode ter sido um erro de “casting”? Patinha Antão vai para o debate sem as chaves de sucesso, sem a preparação adequada, sem as palavras mestras que dariam força ao projecto, falando de trivialidades e perdendo tempo televisivo a falar de ridicularias como as suas multas de trânsito. O PS regozijava ontem de alegria. Que disparate era aquele que Campos Ferreira montou? Sem Marcelo, sem Ferreira Leite, sem Santana, sem Menezes, sem Aguiar Branco ou Rui Rio, sem António Borges, sem Balsemão, e tantos outros, aquele programa era um embuste que nada tem a ver com a política. Podia ter sido cancelado em favor do tempo que perdi. Houve intervenientes a falar de coisas interessantes, mas observadores não se misturam com candidatos e 2ª divisão não se transmite em horário nobre. Alguém explique isto à Fátima por favor.

Por: Diogo Cabrita

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