A Associação Belmonte em Movimento (ABM) está a desenvolver um projeto-piloto comunitário de apoio psicológico, em parceria com o médico Miguel Marau Gonçalves.
O objetivo do protocolo é «organizar um serviço de psicologia acessível e democrático que pode contribuir para o bem-estar da comunidade local», adiantam a associação em comunicado enviado a O INTERIOR. Durante três meses vai ser criado um laboratório com «serviços psicológicos acessíveis, focado em psicoterapia e apoio emocional», um período experimental que servirá para «avaliar a procura ou necessidade, ajustar os serviços oferecidos e construir parcerias com entidades locais», lê-se ainda. Para começar, o projeto-piloto vai contar com os serviços de atendimento individual (psicoterapia para ansiedade, depressão e stress), sessões em grupo (temas como luto e recuperação de dependências), consultas pontuais (apoio para questões específicas ou urgentes) e encaminhamentos (coordenação com outros serviços especializados).
No futuro, a equipa responsável pretende que o serviço evolua para um «modelo mais estruturado e com mais técnicos, mantendo a acessibilidade através de um sistema escalonado, com opção gratuita para utentes sem condições financeiras», adianta a ABM, cujo objetivo é «promover a saúde mental». As inscrições já estão abertas e podem ser efetuadas via digital (email e redes sociais), chamada telefónica ou de forma presencial na associação.