Francisco Moreira foi 12º na The Rift Gravel, disputada na Islândia e uma das seis provas do circuito mundial das Gravel Earth Series.
Os mais de 500 atletas inscritos enfrentaram 210 quilómetros à volta do vulcão Hekla, num percurso que teve tanto de espetacular como de dureza com travessia de rios, subidas íngremes, num piso maioritariamente em cinza vulcânica e sob baixas temperaturas. «Depois de três dias de aclimatação, em que o frio, as noites mal dormidas e o sol da meia-noite provocaram alguma ansiedade, consegui manter-me no grupo principal durante a primeira parte da corrida. Depois, a seleção natural dos grupos, pela dureza do percurso, encarregou-se do resto», afirmou o manteiguense, que terminou a pouco mais de 20 minutos do vencedor. «Foi um lugar meritório se pensarmos no grupo de atletas de elite mundial e a minha pouca experiência neste tipo de competição e ambiente», acrescentou Francisco Moreira, que continua a trabalhar para participar no Campeonato do Mundo de Gravel, «apesar de todos os constrangimentos», e na Brasil Ride.