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Covilhã eliminado da Taça

Mafra aproveitou fraca exibição do Sporting da Covilhã

O Covilhã foi eliminado da Taça de Portugal, no passado domingo, pelo Mafra, numa exibição que não deixou saudades por parte dos serranos. A equipa de Vítor Cunha entrou da pior maneira no novo ano e não deixou grandes expectativas para o campeonato, onde tem uma diferença muito grande para o líder da competição.

Tal como aconteceu na época transacta, os serranos voltaram a cair na quarta eliminatória da Taça, mas desta vez frente a uma formação do mesmo escalão. A partida ficou ainda marcada pela estreia de Gomes, reforço de Inverno do Covilhã, que deixou boas indicações, apesar de não ter jogado na sua posição natural. O encontro começou com os visitantes a tentarem surpreender, impondo um ritmo forte na procura do golo. O primeiro quarto-de-hora foi mesmo dominado pelo Mafra, que ainda dispôs de uma grande ocasião, mas Igor Araújo, com uma bela intervenção, desviou o remate de Cláudio Oeiras. Passado este susto, os serranos partiram para o seu melhor período, com destaque para o estreante Gomes. O veloz extremo dos “leões da Serra” teve, aos 23’, uma grande ocasião, mas o guardião do Mafra brilhou e evitou o golo. Dois minutos depois, nova bela oportunidade para Gomes, só que Luís Ferreira esteve mais uma vez no caminho do jogador da casa, realizando uma defesa extremamente vistosa.

Contudo, o Mafra soube controlar o ímpeto serrano e antes do intervalo até acabou por marcar o único golo da partida. Piguita teve um erro comprometedor e deixou que Pedro Santos cruzasse para a entrada da área, onde surgiu uma bomba de Luís Pinto direitinha para o fundo das redes covilhanenses. Ao intervalo, Vítor Cunha fez duas alterações, mas não era o dia do Covilhã, perante um Mafra inteligente e bem escalonado no terreno. De resto, os visitantes estiveram sempre mais perto de ampliar a vantagem do que sofrer o empate. Nessa altura, valeu Igor, que, com duas defesas, salvou os locais de um resultado mais pesado. Até final, e mesmo sem um elemento por duplo amarelo de Lima, o Mafra controlou sempre as operações e conseguiu uma vitória justa perante um Covilhã sem ideias para ultrapassar a boa organização adversária. Má exibição do árbitro portuense, que exagerou no capítulo disciplinar, além de ter apitado por tudo e por nada.

Francisco Carvalho

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