As reconstruções de imóveis no concelho estão isentas de taxas municipais. A medida aplica-se a todos os processos de obras de recuperação entrados nos serviços técnicos da autarquia desde o início do mês e destina-se a fomentar a reabilitação urbana na cidade e freguesias.
«Nos últimos anos a Câmara tem atribuído grande importância a esta matéria, mas queremos dar-lhe um novo impulso, ajudando os proprietários a recuperar os seus imóveis para que contribuam para a renovação e reabilitação do tecido urbano», afirmou Eduardo Brito. O edil senense garante, de resto, que esta «aposta forte» do município já deu frutos, «principalmente nas infraestruturas de saneamento básico, eléctricas e de telecomunicações, bem como na rede viária e nos arruamentos». Mas, realizado o investimento público, o presidente espera agora que os privados também deitem mãos à obra.
Segundo a autarquia, as zonas urbanas históricas apresentam «um conjunto de construções em que a degradação das condições de habitabilidade, de salubridade, de estética e de segurança, exigem da autarquia uma intervenção urgente e prioritária». Nesse sentido, foi criada recentemente a Sociedade de Reabilitação Urbana “Seia Viva”, cuja missão é apoiar a intervenção dos proprietários ou, em último caso, adquirir os edifícios cujos donos não possam ou não queiram fazer obras. «Concluídos os trabalhos de recuperação, o imóvel pode ser colocado no mercado para venda ou destinar-se ao alojamento de famílias com fracos recursos financeiros», refere Eduardo Brito. O município está a ultimar a inventariação das áreas de intervenção mais urgentes.