Inaugurado em fevereiro, o novo mercado municipal de Vila Nova de Foz Côa salta à vista pelo arrojo da solução arquitetónica escolhida. O espaço resultou de um investimento de 2,2 milhões de euros.
Com traçado contemporâneo, o mercado municipal tem 14 lojas, uma pastelaria, para além de bancas para talhos, frutas, produtos hortícolas e frutícolas. O equipamento é constituído por cinco volumes, sendo que o de maior área é composto por dois pisos e acolhe o mercado propriamente dito. O piso zero é destinado à venda de produtos frescos e o piso 1 às instalações sanitárias e aos balneários para os funcionários. Os outros quatro volumes são compostos por lojas de comércio, onde se idealiza a venda ao público de produtos regionais e outras atividades complementares, e por um serviço de cafetaria/snack-bar.
Para dinamizar o espaço, os jovens até aos 35 anos beneficiam de uma majoração para a aquisição de lojas e de rendas baixas de forma a poderem abrir o seu negócio «a baixo custo». Segundo João Paulo Sousa, autarca fozcoense, este novo espaço comercial, dada a sua arquitetura moderna, à semelhança do que já acontece com o Museu do Côa ou o Centro de Alto Rendimento do Pocinho, vai ser colocado na Rede Nacional de Arquitetura Contemporânea. «Queríamos criar, além da Rua de São Miguel sem trânsito, uma nova centralidade comercial, em que as pessoas que vão às lojas possam ir também comprar os produtos hortícolas, ir à peixaria ou ao talho. O objetivo era ter ali uma conjugação de vários fatores, de as pessoas fazerem compras sem se deslocarem muito, e as lojas terem algum critério para discriminar positivamente os recursos endógenos e os jovens até aos 35 anos», acrescenta o presidente do município.