O Ministério Público não encontrou quaisquer indícios da prática de crimes na cedência dos terrenos do antigo matadouro e deu razão ao anterior executivo liderado por Chaves Monteiro. Mas, nem esta decisão da justiça conseguiu parar de vez a troca de acusações e piropos entre o atual e o antigo presidente. Sérgio Costa insiste em que se tratava de um «contrato ruinoso» e, perante isto, Carlos Chaves Monteiro vai avançar para tribunal com uma «ação caluniosa» contra o presidente da autarquia para recuperar a sua «imagem publica». Até quando vai durar este dossier que já deveria estar morto e enterrado? Não haverá na Guarda assuntos mais prementes para discutir e resolver? E, entretanto, dois anos depois, o antigo matadouro continua em ruínas, um atentado à saúde pública e um antro de ratazanas.