Sessenta personalidades ligadas à vida pública da Covilhã vão ser modelos por um dia num desfile de moda solidário que decorrerá no próximo dia 17, no pavilhão da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL).
A iniciativa “Covilhã Solidária” pretende angariar 21 mil euros para distribuir por três instituições sociais do concelho destinadas ao apoio de crianças: a Casa do Menino Jesus, a Fundação Anita Pina Calado e o Instituto Jesus Maria José. As receitas serão obtidas através do preço do bilhete para o evento, que custa cinco euros, mas quem quiser «pode pagar ainda mais pela entrada», disse à Lusa Pedro Farromba, um dos organizadores do evento. Para além disso, as três instituições estarão também presentes na entrada do pavilhão, pelo que os espectadores poderão também fazer «donativos directos», explicou. Entre os participantes, encontram-se autarcas, académicos e empresários, entre outros, apesar dos nomes dos “manequins” não terem sido revelados para manter a «surpresa». «Pensámos que ia ser difícil convencer as pessoas para esta ideia mas, surpreendentemente, as pessoas aderiram depressa e trouxeram mais amigos», acrescentou Pedro Farromba. Além do desfile, está também previsto um leilão com obras de arte e outros artigos, como camisolas de futebol oficiais do Sporting, Benfica e Porto autografadas pelas respectivas equipas, cujas receitas reverterão também a favor das instituições de solidariedade.
O evento foi preparado ao longo da última semana e é justificado com a quadra natalícia, mas a organização espera que a iniciativa se torne num movimento da sociedade civil, com a promoção de mais acções ao longo do ano. Para além de Pedro Farromba, director do Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, organizam também esta iniciativa Pedro Paiva (da direcção da ANIL), Paulo Rosa (adjunto do presidente da Câmara da Covilhã) e Maria do Rosário Rocha, ex-vereadora na autarquia covilhanense. «Participamos nesta acção a título pessoal, mas esperamos poder envolver as organizações onde trabalhamos», esclareceu Pedro Farromba.
