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Hospital Privado das Beiras vai abrir em 2025 na Covilhã

Hospital
Escrito por Efigénia Marques

O Hospital Privado das Beiras, que vai surgir nas instalações do antigo CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, na Covilhã, vai permitir criar entre 150 a 200 postos de trabalho e tem abertura prevista para abril de 2025.
O administrador da nova unidade hospitalar, António Sàágua, visitou as obras na semana passada e adiantou que «é um projeto simples, mas de grande ambição», com o objetivo de «responder às necessidades da comunidade das Beiras e complementar o Serviço Nacional de Saúde». «Queremos oferecer um serviço de saúde e perceber quais são as necessidades da população das Beiras e que tipo de especialidades e consultas podemos dar para colmatar as falhas do SNS», sublinhou o administrador durante uma visita-guiada ao executivo municipal.
O Hospital Privado das Beiras começa com uma «clínica localizada a cerca de 300 metros do futuro hospital», junto ao campo da Associação Desportiva da Estação, que tem a abertura marcada para março de 2024. Prevê-se que a meio do próximo ano essa mesma clínica abra portas em Castelo Branco e na Guarda. A unidade hospitalar privada vai abrir em 2025 e resulta de uma parceria entre um fundo de investimento MedCapital e dois grupos empresariais, AFFIS e FPT Energia. Com 8.000 metros quadrados e quatro pisos, o Hospital Privado das Beiras vai contar com equipas clínicas de mais de trinta especialidades, com campo do diagnóstico e tratamento, duas salas operatórias, unidade de cuidados intermédios, internamento, equipamento de imagiologia de última geração, laboratório, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e serviço de atendimento permanente.
Terá a capacidade para realizar, anualmente, mais de 100 mil consultas, mais de 3 mil cirurgias e mais de 70 mil exames e tratamentos, referiram os promotores. No final da visita, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, concordou que «o edifício do CITEVE, que estava devoluto, é uma boa estrutura e facilmente adaptável e reconvertível», sendo que este segundo investimento na área vem reforçar a marca da Covilhã como «cidade da saúde».

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Efigénia Marques

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