O executivo guardense aprovou na última reunião de câmara a aquisição de dois autocarros de 45 lugares e dois de 31 lugares em regime de leasing e o aluguer operacional de um autocarro de 55 lugares e de duas viaturas 100 por cento elétricas, ambos os concursos serão publicados no jornal oficial da união europeia.
Apesar de ambos os pontos terem sido aprovados, os vereadores eleitos pelo PSD abstiveram-se. Carlos Chaves Monteiro justifica a votação com a falta de planeamento na gestão autárquica e a forma como as viaturas vão ser adquiridas. Admite que «alguma despesa tem de ser feita, mas o rigor da despesa é fundamental e isto é um exemplo daquilo que é a ausência de planeamento e visão dos gastos da autarquia». O PSD já tinha «votado a favor, mas estamos a falar na aquisição de viaturas no valor base de contrato de 1 milhão de euros. Se optarmos pela solução de leasing acresce um valor de 30%… é muito dinheiro».
Já António Monteirinho, vereador do PS em substituição de Adelaide Campos, votou a favor, mas considera que o executivo deveria ter esperado pela abertura de candidaturas para fundos comunitários. «Foi-me transmitido que neste momento não há nenhuma candidatura, mas já que o presidente esperou 16 anos… não sei se não era oportuno esperar por um serviço que fosse aberto e fazer uma candidatura. Não me parece que é por um mês ou dois, até porque sei que vai haver apoios nesse sentido», afirma António Monteirinho.
Por fim, Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda, explica que a aquisição dos autocarros servirá para substituir alguns que já não estão em condições. «As viaturas já estão no limite da disponibilidade e não podemos ficar sem os serviços». Admite que «o montante é avultado, cerca de 1 milhão de euros, mas foi a opção tomada pelo executivo para dar seguimento a esta necessidade de continuar a prestar o transporte público de passageiros à comunidade escolar».