O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai ter um novo mestrado em Biotecnologia Medicinal e Farmacêutica já no próximo ano letivo, na Escola Superior de Saúde. As candidaturas estão abertas a partir de 14 de agosto.
Segundo o IPG, trata-se da «primeira oferta formativa desta área em Portugal e irá formar profissionais altamente especializados para desenvolver terapias e produtos biotecnológicos, como vacinas, substitutos de pele ou medicamentos com efeito apenas nas células malignas para prevenir e tratar doenças». Os responsáveis do Politécnico da Guarda acreditam que os especialistas em Biotecnologia Medicinal e Farmacêutica são «cada vez mais procurados pela indústria farmacêutica e grupos de saúde». Com o aparecimento de novas doenças, como a Covid-19, «a medicina e a indústria farmacêutica têm enfrentado vários desafios e há tratamentos que ainda não têm a eficácia pretendida, como o cancro ou as doenças autoimunes», sublinha Maximiano Ribeiro, docente do IPG e diretor do mestrado.
Esta formação de dois anos, a realizar em regime pós-laboral, terá um plano de estudos ligado à «medicina regenerativa, personalizada e preditiva associado à prevenção, deteção precoce de doenças e ao desenvolvimento de novos medicamentos». Joaquim Brigas, presidente do IPG, realça que a expansão da indústria biotecnológica «tem-nos levado a apostar em formações e projetos de investigação que respondam aos atuais desafios de saúde». O responsável sublinha também que, «em 2020, lançámos a primeira licenciatura em Biotecnologia Medicinal na região Centro e agora vamos formar os primeiros mestres do país nesta área».