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Zita Vaz concorre à concelhia do PSD

Eleições estão agendadas para amanhã na Guarda e, tudo indica, com uma única lista

Zita Vaz deverá ser a única candidata à presidência da concelhia do PSD da Guarda. As propostas e as ideias foram apresentadas, de forma muito sintética, em conferência de imprensa na última segunda-feira. O escrutínio está marcado para amanhã, entre as 21 e as 23 horas. Até ao fecho desta edição não se conheciam outras listas.

Para a candidata, trata-se de uma lista «convergente, com várias pessoas que representam o partido», além de ser uma equipa onde «todos são iguais e têm voz», garante. Zita Vaz pretende criar uma concelhia «de diálogo e concertação» para promover o entendimento e a aproximação de todos os militantes e simpatizantes do PSD. Por isso, defende uma estrutura «solidária» com todos os candidatos, para além de «renovada, actual, que se mostre permeável à criatividade, à imaginação, à inovação e à mudança», sublinhou. Com o slogan “Apostar na renovação e inovação”, o seu programa eleitoral propõe ainda realizar reuniões periódicas com todas as freguesias, com os vereadores e elementos da Assembleia Municipal, bem como a realização de tertúlias temáticas. Além disso, sublinhou igualmente a cooperação com a JSD e a criação de um espaço de comunicação na Internet. Quanto ao relacionamento da concelhia com a distrital, Zita Vaz adianta que vai ser de «respeito», escusando-se a fazer comentários ao trabalho do seu antecessor, Couto Paula.

A candidata promete «fazer melhor e mais», considerando que um bom resultado seria alcançar «cerca de 50 por cento dos votos», isto num universo de 173 votantes. «Zita Vaz diz não ser uma pessoa de “guerras” e é por isso que estamos com ela», esclarece José Gomes, também na lista como candidato à mesa do plenário, referindo que conseguiu reunir à sua volta «pessoas que, aos olhos do exterior, parecem de orientações diferentes». Segundo o vereador, existe «um desfasamento entre aquilo que acontece nas reuniões de Câmara e os militantes», por isso, pretendem criar um processo informatizado, que, aliás, já foi ensaiado: «Pegámos em notícias e enviámos para um grupo restrito. E deu resultado», garante. Desta lista constam ainda Mário Sucena e Pedro Nobre, enquanto vice-presidentes, bem como José Gomes, João Prata e Graça Sousa, na mesa do plenário. Ana Alexandra, António Martinho, António Peres de Almeida, José da Fonte Currais, Maria Alcina da Fonseca, Paulina Costa, Paulo Cavaleiro e Sérgio Duarte são os nomes que se seguem. Presentes na sessão de apresentação estiveram, entre outros, Fernando Lopes, presidente da JSD distrital, e alguns antigos líderes da concelhia, como Carlos Gonçalves e Rui Quinaz.

Patrícia Correia

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