Política

«PS tem todas as condições para ser o grande partido do distrito da Guarda»

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Escrito por Efigénia Marques

Alexandre Lote recandidata-se a um segundo mandato na Federação do PS da Guarda
com as autárquicas de 2025 na mira

Alexandre Lote oficializou na segunda-feira a recandidatura à liderança da Federação da Guarda do PS, cujas eleições estão marcadas para 4 de novembro.
O lema é “Mobilizar, Projetar e Concretizar a Guarda” e o objetivo do vice-presidente da Câmara de Fornos de Algodres é «consolidar» o partido no distrito e preparar os socialistas para as autárquicas de 2025. «Abre-se agora um novo capítulo da Federação. Tivemos em 2021, nas autárquicas, um resultado que, globalmente, não foi bom e tivemos em janeiro de 2022 um resultado extraordinário nas legislativas, portanto queremos repetir esse resultado de modo a conseguirmos recuperar algumas Câmaras, nomeadamente a da capital de distrito», disse Alexandre Lote a O INTERIOR. Autárquicas à parte, o candidato, que não deverá ter adversários nesta eleição, acredita que o PS tem «todas as condições para ser o grande partido do distrito», até porque vai concretizar os compromissos assumidos no passado recente.
«Não é por acaso que utilizamos a palavra “concretizar”. Queremos mesmo concretizar aquilo com que nos comprometemos com o distrito da Guarda e temos vindo a fazê-lo, como prova a requalificação do Pavilhão 5 do hospital, da Linha da Beira Alta, os passos que já foram dados relativamente ao Porto Seco e agora com a janela que se abre relativamente à reabilitação do troço ferroviário entre o Pocinho e Barca d’Alva», exemplificou. De resto, o atual líder federativo, que concorre a um segundo mandato, garante que o PS faz «questão de não encerrar serviços no interior, ao contrário do que fazia o PSD em tempos que agora parecem longínquos, mas não o foram assim tanto». Quanto ao possível fecho da Urgência Obstétrica e do bloco de partos da Guarda, Alexandre Lote pede «tranquilidade» e lembra que caberá ao Ministério da Saúde analisar as recomendações dos peritos para depois avançar para «o processo de decisão política».
«Com o investimento que estamos a fazer na requalificação do Pavilhão 5, o número de nascimentos que a maternidade apresenta e a amplitude geográfica que tem, não nos passa pela cabeça que venha a estar sequer em cima da mesa a possibilidade do encerramento», sublinha, assumindo que o objetivo é melhorar os serviços prestados no interior. «Se o Governo olha para estas regiões como territórios de oportunidade não é retirando serviços que vão conseguir dar a volta e tornar o país mais coeso», acrescenta Alexandre Lote, que diz acreditar «firmemente» que o fecho da maternidade da Guarda «nem estará sequer no processo de tomada de decisão». O médico Pedro Guerra, antigo deputado municipal e ex-dirigente da JS, é o mandatário da candidatura.

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Efigénia Marques

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