Sociedade

IPG com 552 novos alunos na primeira fase de acesso ao ensino superior

Escrito por Efigénia Marques

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) aumentou em 3,6 por cento o número de colocados na primeira fase de acesso ao ensino superior, face a 2021, registando 552 vagas ocupadas das 949 atribuídas inicialmente.
Transitam para a segunda fase 397 lugares. O destaque deste concurso vai para a Escola Superior de Saúde da Guarda, onde a taxa de ocupação é de 100 por cento. Segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior, o IPG tem 251 estudantes colocados em primeira opção e oito cursos com ocupação total (ver quadro). São elas Desporto, Comunicação e Relações Públicas, Desporto, Condição Física e Saúde, Gestão de Recursos Humanos, Marketing, Enfermagem e Farmácia e Biotecnologia Medicinal. Ao contrário, as licenciaturas em Engenharia Civil e Engenharia Topográfica voltaram a ficar desertas, enquanto Engenharia Informática atraiu apenas 13 candidatos para as 70 vagas disponibilizadas. Pior aconteceu com o novo curso de Gestão do Turismo e da Hospitalidade, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria, em Seia, que teve um único interessado nas 40 vagas abertas.
A nota mais alta do último colocado que escolheu o IPG está em Enfermagem (14,41 valores) e a mais baixa registou-se em Gestão (10,00). Para Joaquim Brigas, presidente do Politécnico guardense, este é «um resultado muito positivo, que confirma e reforça a tendência iniciada em 2019. O aumento do número de alunos e o de médias em vários cursos mostra que a oferta formativa do IPG está a fazer um bom caminho de ajustamento às expectativas dos jovens». O responsável acrescenta que é «importante que o IPG continue a cumprir bem a sua função de atrair e fixar jovens» na região, garantindo que para isso vai continuar «a valorizar e a reforçar o seu corpo docente para estender a mais áreas os sucessos muito relevantes de uma parte importante da sua oferta formativa, nomeadamente na área da Saúde».
Contudo, Joaquim Brigas admite que há «um problema para resolver» e que se prende com a Escola Superior de Turismo e Hotelaria: «Não teve bons resultados, como já não teve no ano passado e não tem há uma série de anos. É um problema que não é exclusivo do IPG e tem a ver com os Politécnicos que têm escolas em lugares menos atrativos, mas que vamos colmatar com a dinâmica gerada na captação de alunos estrangeiros», considera o presidente do Instituto guardense.

Número de colocados cresceu 3,6 por cento face ao ano transato

Sobre o autor

Efigénia Marques

Leave a Reply