A Câmara de Fornos de Algodres mostra a sua «total e veemente discordância» em relação ao «encerramento total ou parcial de qualquer dos Serviços Públicos da Administração Central, actualmente no município», nomeadamente o Serviço de Atendimento Permanente e o Tribunal da vila. Em comunicado enviado às redacções, a autarquia de Fornos de Algodres salienta que o município apresenta «índices preocupantes de envelhecimento da população e de desertificação, daí que o encerramento de tais serviços constituirá um «rude golpe, senão mesmo o ataque final, à sua viabilidade enquanto autarquia local». Por outro lado, a edilidade acredita também que tal medida «esvaziará a sede do município, enquanto pólo aglutinador e prestador de serviços», factor que vai contribuir para «a saída de técnicos e quadros, depauperando, ainda mais, o já débil nível de qualificação da população». De acordo com a autarquia, os Serviços Públicos da Administração Central «têm por finalidade única aproximar-se dos cidadãos. Assim, «com esta medida procede-se à violação e subversão desse princípio e direito constitucionalmente consagrados, criando dificuldades insuperáveis no acesso aos mesmos por parte da população idosa do município», defende a autarquia fornense.