A nova localização da feira semanal de Seia está em discussão pública. Para o efeito, a Câmara propõe cinco alternativas, todas na periferia da cidade. São elas a margem esquerda da Ribeira da Corja (junto à sub-estação da EDP), uma zona delimitada pelas traseiras dos edifícios da Av. Terras de Sena (Renault, Paviseia), uma área confinante com a urbanização Pires Pinheiro e Rua de Quintela, para além de um espaço adjacente à margem direita da Ribeira de Maceira (inclui Estaleiros da Manuel Rodrigues Gouveia) e de um terreno situado entre o acesso à Escola Superior de Turismo e a via que ligará ao aeródromo.
Para o município, qualquer uma destas opções pode, devidamente intervencionada, corresponder «ao novo conceito de “feira” que se pretende implementar, criando, ao mesmo tempo, um espaço polivalente com qualidade arquitectónica e paisagística que ofereça à cidade a possibilidade de realização de vários eventos». O debate sobre o local vai prolongar-se durante os próximos dois meses, período em que todos os interessados poderão emitir a sua opinião sobre as localizações propostas. A solução será aprovada em reunião de Câmara e ratificada pela Assembleia Municipal. A feira actual realiza-se num recinto e áreas adjacentes com cerca de 10,5 mil metros quadrados, onde se instalam aproximadamente 130 comerciantes. Para além disso, o local é diariamente um dos importantes espaços de estacionamento do centro da cidade.
«Esta deslocalização pretende apenas conferir melhores condições aos feirantes e utentes, nada tendo a ver com as reconhecidas aptidões dos terrenos actualmente ocupados, apesar das duas questões estarem intimamente ligadas», refere Eduardo Brito. Mas o presidente do município remete essa discussão para uma segunda fase, após a conclusão do projecto urbanístico encomendado a Souto Moura. O arquitecto foi desafiado a criar um espaço comercial e de serviços com qualidade e dimensão, «capaz de contribuir para a afirmação de Seia no contexto regional», espera o edil.