Terminada a época do Nacional de Montanha de 2005, o piloto covilhanense Carlos Rodrigues, ao volante do protótipo espanhol da marca BRC, logrou alcançar a terceira posição na Taça. Esta classificação, alcançada com grande esforço dada a competitividade evidenciada pelo pelotão, vem enaltecer a regularidade demonstrada pelo piloto ao longo da época. Assim, depois de uma estreia com um quarto lugar em Murça 1, Carlos Rodrigues voltou a não ter sorte a correr em casa, sendo obrigado a abandonar, por problemas mecânicos, na Serra da Estrela. Na Arrábida, classificou-se em sexto lugar, deixando para Figueiró dos Vinhos a luta mais interessante com o ADR de Paulo Ramalho, garantindo o último lugar do pódio por escassas quatro décimas de segundo. Em Vila Nova de Cerveira viu-se relegado para a quinta posição, pois Paulo Ramalho vingou-se e roubou-lhe o quarto lugar, mais uma vez por apenas cinco décimas de segundo. Na fase final da época, em Murça 2, o piloto da Covilhã alcançou a quarta posição da tabela, demonstrando um andamento de grande nível. Contudo, o acidente de que foi vítima o ADR de Paulo Ramalho retirou interesse para a derradeira jornada, na Rampa da Sra. da Graça, onde o BRC de Carlos Rodrigues se classificou, sem grandes exigências, na terceira posição. Em 2006, o covilhanense espera continuar neste campeonato, com o mesmo ou outro carro semelhante, pois a grande competitividade demonstrada pelo protótipo «é sinónimo de trazer algum sucesso e retorno para quem investe no projecto». Carlos Rodrigues terminou a competição com 33 pontos e ficou a 27 do primeiro, António Nogueira (Porsche 911 GT2), e a oito de Pedro Gomes (Ford Escort Cosworth).
