Teve lugar no Jardim José de Lemos, na tarde deste sábado, a iniciativa pública “Democracia e Poder Local”, organizada pela Federação Distrital da Guarda do Partido Socialista. A sessão foi marcada por diversos ataques à atual gestão autárquica por parte do PSD, pela emergência no desenvolvimento territorial a nível regional, e mais uma vez, pela saúde.
Alexandre Lote, presidente da Federação do PS na Guarda, falou sobre a saúde, que tem sido tema de debate na cidade, referindo que o partido «quer mesmo recuperar a segunda fase do hospital, que o PSD meteu na gaveta assim que chegou ao Governo, e que tanta falta faz aos cidadãos deste distrito».
Também o candidato à Câmara Municipal da Guarda pelo PS, Luís Couto, fez questão de apelar à memória dos guardenses, pois foi o PSD que outrora mandou cessar a requalificação do hospital. «Porque a polémica artificial e desinformada montada pelo ainda presidente da câmara e por grande parte do PSD que o apoia, que subitamente se interessaram pelo hospital da Guarda, apenas serviu para legitimar um acordo nunca explicado», rematou Luís Couto.
O primeiro-ministro António Costa não se pronunciou quanto ao tema da saúde, mas sim na importância do desenvolvimento regional, sobretudo na Guarda que é uma região transfronteiriça e, por isso, a criação do “Porto Seco” ajuda a criar emprego qualificado para fixar pessoas no território. «As regiões de fronteira na Europa são em regra as mais desenvolvidas. Aquilo que nós temos de fazer é transformar estas regiões, que foram ficando mais empobrecidas, que foram perdendo população, que tiveram menos oportunidades de desenvolvimento numa nova centralidade e que nos dê uma dimensão de afirmação à escala peninsular», sublinhou António Costa. Acrescentou ainda que «quando ouvimos o Luís Couto falar aqui com entusiasmo, do projeto do Porto Seco, percebemos bem que é mesmo o tipo de autarca que nós precisamos, hoje em dia, nesta região».
A sessão contou ainda com a apresentação dos candidatos às câmaras municipais do distrito da Guarda.
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