Sociedade

Voluntários da AJTG apresentam hoje documentário sobre as memórias com Jogos Tradicionais

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Escrito por Sofia Pereira

São os rostos responsáveis pelo documentário que está a ser preparador acerca das memórias com os Jogos Tradicionais, e que vai ser apresentado hoje em dia de aniversário da coletividade. Cristiana Ferreira, José Nunes, Mariana Urgueira e Simone Fontes são voluntários da Associação Guardense e gostam dos convívios e do saber adquirido sobre os Jogos Tradicionais.

Cristiana Ferreira é natural da Guarda, tem 25 anos, e tem tido uma experiência «muito boa». Durante as atividades a jovem conta que interage com «pessoas de todas as idades e em várias localidades, pelo que está a ser muito rico». Durante as iniciativas as conversas surgem e «ouvimos histórias muito interessantes e enriquecedoras». A guardense não conhecia grande parte dos jogos tradicionais, mas apesar de achar que não tem «jeito», atualmente conhece «bastantes, como o das argolas, o sapo e o burro, e jogo em todos os eventos».

Também o guardense José Nunes, aos 24 anos é voluntário da Associação de Jogos Tradicionais da Guarda. «Gosto de estar ligado às tradições que temos e às pessoas de várias idades», explica. O voluntário explica que os Jogos Tradicionais criam um «ambiente que junta as pessoas», algo «difícil de manter hoje em dia». Para José Nunes é «sempre bom quando juntamos as pessoas de várias idades, vários sítios e várias etnias por uma coisa só – o jogo», conclui. O guardense já conhecia os jogos mais comuns, como o do «pião, macaca, apanhadas, saltar à corda, mas há outros como os jogos de taberna, que agora são os meus preferidos».

Mariana Urgueira é a única voluntária que não é natural da Guarda. Neste caso, a jovem de 24 anos, veio do Porto para a cidade mais alta estudar e juntou-se à Associação de Jogos Tradicionais. «Já estou com a Associação há muitos anos e gosto sempre de voltar». Durante o verão «fomos fazendo estes projetos e este ano estou com os meus amigos, pelo que é um verão diferente». Para Mariana Urgueira o melhor da Associação de Jogos Tradicionais da Guarda é o «ambiente, os jogos em si e o convívio com os mais novos e os mais velhos».

Simone Fontes é a voluntária mais nova. É natural da Guarda e tem 19 anos de idade. Entrou para a coletividade por incentivo de «uma amiga que já estava na associação. Aceitei e acho o conceito muito interessante». Para Simone, «é bom não esquecer a tradição», e a Associação de Jogos Tradicionais da Guarda «ajuda a relembrar os mais velhos dos jogos que havia e mostra e explica aos mais jovens aquilo que existiu». Por ser a mais nova, a guardense acredita que «descobri bastantes jogos porque ainda só tenho 19 anos e na minha altura jogávamos mais à macaca», e depois de estar na associação «descobri jogos que até a minha mãe jogava, por exemplo. Para além das pessoas todas que conheci».

Em dia de aniversário os jovens voluntários da Associação de Jogos Tradicionais da Guarda também são lembrados, e esta tarde apresentam um documentário que prepararam no âmbito das comemorações dos 45 anos de existência da AJTG, no Largo Norberto Gonçalves, na Guarda, na sede da coletividade.

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Sofia Pereira

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