A diretora clínica para os cuidados primários e hospitalares da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, Fátima Cabral, garante que as escalas no Hospital Sousa Martins para os primeiros meses do ano estão «reforçadas».
A responsável disse a O INTERIOR que «estes quatro meses temos a escala quase concluída. Não irá haver constrangimentos, a não ser que algum profissional tenha algum problema súbito». Sobre as contingências verificadas nos últimos meses de 2023, «todos as sentimos», mas a diretora clínica da ULS da Guarda acrescenta que o Sousa Martins «não foi dos piores hospitais do país. Conseguimos nunca encerrar, como seria previsível que acontecesse, mas era uma coisa que não fazia sentido para nós. Encerrar nunca!», afirmou.
O final do último ano revelou ainda um «bom esforço e ética irrepreensível» por parte da equipa de Pediatria das Urgências do hospital guardense, que «se uniu e, em conjunto, colaboraram e fizeram uma Urgência com uma escala normal e sem falhas para os utentes». Já no que toca à área de Ortopedia «há lacunas, como sempre tem havido, porque há apenas quatro médicos no quadro do hospital». No entanto, Fátima Cabral garantiu que «há prestadores de serviço que já fazem parte da equipa e que colaboram com a ULS da Guarda fazendo com que a escala seja preenchida».
Assim sendo, neste momento «não há constrangimentos» e nos primeiros meses deste ano as equipas médicas «estão reforçadas». Fátima Cabral acrescenta que depois se verá como vai evoluir a situação do serviço. «Se calhar, é altura de fazer adaptações nas Urgências, mas irá correr bem – talvez não o ideal, mas faremos os possíveis para que corra tudo pelo melhor possível», disse a diretora clínica da ULS da Guarda.