Vieram de várias partes do país. Esta manhã a Unidade Local de Saúde da Guarda recebeu 42 novos médicos para formação geral (26) e específica (16).
Três são naturais da Guarda, mas há quem venha de Coimbra, Madeira, Açores, Amarante, Lisboa, Braga, Castelo Branco, Águeda, Covilhã, Celorico da Beira, Portalegre, Lamego, entre outros.
São notícias de esperança para o Hospital da Guarda que, como outros hospitais do interior, tem registado falta de médicos.
O presidente do Conselho de Administração, João Barranca, diz que «estamos longe de estar bem, mas já temos experiência em Unidades Locais de Saúde. Temos dois hospitais e treze centros de saúde. O Hospital Sousa Martins, na Guarda, está em constante remodelação. Estamos a tentar acabar o novo departamento de Saúde da Criança e da Mulher. Posteriormente será o departamento de psiquiatria».
Aos novos médicos, João Barranca sublinha que «tentamos dar-vos as ferramentas e acompanhar-vos, mas vocês é que constituem esta ULS. Vamos sempre apoiar projetos de investigação porque tem de haver progresso e contamos convosco para isso».
Já Fátima Cabral, diretora clínica para os cuidados hospitalares da ULS da Guarda, numa curta intervenção alerta que a «medicina não é um acto isolado. É um acto de equipa e é assim que devem começar a trabalhar».
