Sociedade

ULS da Guarda já realizou mais de 2.500 testes à Covid-19

Escrito por Jornal O Interior

O número de casos positivos com Covid-19 na área de influência da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda era de 166 na segunda-feira, segundo o relatório de situação divulgado ao final do dia. Eram mais 13 que no dia anterior.
De acordo com o documento, apenas os concelhos de Fornos de Algodres, Mêda e Sabugal não registavam ainda pessoas infetadas com o coronavírus. Nos restantes – o relatório não abrange Aguiar da Beira, que pertence ao Centro Hospitalar de Tondela-Viseu –, Vila Nova de Foz Côa continua a ser o mais afetado, com 89 casos (mais um que no dia anterior), seguido de Trancoso (18, inalterado), Pinhel (15, mais um) e Gouveia (14, mais um). Almeida (7, inalterado), Celorico da Beira (5, mais um), Figueira de Castelo Rodrigo (1, não tinha antes), Guarda (7, mais 3), Manteigas (3, não tinha antes) e Seia (7, mais 2) são outros municípios com pessoas infetadas. Na segunda-feira havia ainda 476 contactos em vigilância, um caso considerado recuperado, 37 doentes internados, três dos quais nos cuidados intensivos. Outros 122 infetados estavam em isolamento no domicílio e registavam-se nove casos com alta para vigilância clínica. A ULS indica também a existência de quatro profissionais de saúde infetados, mais um que no dia anterior. Trata-se de um médico e de três técnicos.
As pessoas com mais de 80 anos, com 62 casos, são o grupo etário mais afetado, mas também há quatro casos positivos em crianças até aos 9 anos de idade. O número de mortos, seis, mantém-se inalterado desde a semana passada. «A situação está dentro da normalidade, não é alarmante. Já tivemos mais de 60 pessoas internadas, uns já tiveram alta e outros estão em isolamento em casa. Neste momento não há no Hospital Sousa Martins doentes de outros distritos», adianta Luís Ferreira, que elogia o «esforço enorme e a dedicação» dos profissionais da ULS. O pneumologista que integra a comissão de acompanhamento da Covid-19 acrescenta que o laboratório da unidade já realizou «mais de 2.500 testes» desde o início do surto em Portugal. «Temos capacidade para fazer mais, mas não conseguimos testar toda a gente ao mesmo tempo. É preciso seguir prioridades, como os lares, as grávidas, as pessoas que contactaram com doentes e os profissionais de saúde», afirma.

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