Sociedade

UBI com luz verde para investir 5 milhões de euros nas residências de estudantes

Ubi
Escrito por Efigénia Marques

A Universidade da Beira Interior (UBI) vai investir 5 milhões de euros na renovação das residências 1, 3 e 4/5, bem como na adaptação em residência universitária do edifício da antiga cantina da Boavista, na Covilhã.
Os projetos foram aprovados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo as respetivas candidaturas ao financiamento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) sido homologadas pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Em nota de imprensa, a UBI diz tratar-se de «um dos maiores investimentos das últimas décadas» nas residências da universidade, sendo que metade das atuais 700 camas disponíveis será abrangida por esta renovação. Para o reitor Mário Raposo, a obtenção deste financiamento representa «a resolução de um problema profundo de desgaste acentuado das estruturas de alojamento da UBI e permite colmatar a falta de alojamento estudantil de qualidade a custos acessíveis e melhorar as suas condições de vivência, nomeadamente para os estudantes mais carenciados».
A UBI viu todas as suas quatro candidaturas serem aprovadas através do PNAES, sendo que as intervenções propostas têm em conta «preocupações ao nível da eficiência energética dos edifícios, de conforto e da criação de valências sociais e coletivas para o seu usufruto». O PNAES prevê a atribuição de 375 milhões de euros para construção, aquisição, adequação e renovação de residências para estudantes de ensino superior, naquele que é o maior investimento de sempre em alojamento estudantil. O objetivo é criar mais de 14.200 camas em novas residências e reabilitar 6.500 em edifícios já existentes. Caberá à Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação a gestão desta medida de investimento.
Da lista de ordenação final proposta pelo painel especialmente nomeado para a avaliação e acompanhamento das candidaturas a concurso não constam as candidaturas do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). As seis manifestações de interesse apresentadas para a construção e requalificação de residências de estudantes foram rejeitadas na primeira fase de avaliação. Em causa estava um investimento da ordem dos 12 milhões de euros e a criação de 589 camas na Guarda e Seia, com destaque para a construção de raiz de um edifício à entrada do campus. Desse montante, o IPG tencionava investir 6 milhões de euros em Seia para disponibilizar 200 novas camas. O relatório da Agência Nacional Erasmus+ justificou o “chumbo” com o facto das propostas não terem atingido a pontuação mínima nos critérios de avaliação, nomeadamente de «adequação da oferta à procura». O Politécnico recorreu da decisão, mas sem sucesso.

 

Luís Martins

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Efigénia Marques

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