Sociedade

TMG vai continuar a ter «boa programação, eclética e de qualidade» em 2023, garante Sérgio Costa

Escrito por Luís Martins

Sérgio Costa garantiu esta quarta-feira que o Teatro Municipal da Guarda (TMG) vai continuar a ter «boa programação, eclética e de qualidade» em 2023 e que será para «os vários tipos de público».

Numa conferência de imprensa convocada esta manhã para reagir «a notícias não verdadeiras ou incompletas vindas a público», o presidente da Câmara da Guarda reiterou que a autarquia não tem condições financeiras para assumir o acordo com a Direção-Geral das Artes relativamente ao financiamento da programação do TMG nos próximos quatro anos.

«Não podíamos investir 3,3 milhões de euros para receber apenas 800 mil euros», justificou o edil, que voltou a dizer que estaria disponível para assinar documento se tivesse havido um aumento de espetadores no último ano. «Se os resultados da candidatura estivessem à vista, nós poderíamos assumir continuar com esse investimento. Mas é o contrário. Em vez de aumentar, o público em 2022 reduziu 40 por cento», afirmou Sérgio Costa.

O presidente do município acrescentou que a programação deste ano, já definida ao abrigo da candidatura apresentada à DGArtes, «não se adequou ao público do TMG», conforme concluiu relatório elaborado por três técnicos da Câmara, entre eles Victor Afonso, antigo programador do Teatro Municipal. Aos jornalistas, Sérgio Costa lembrou também que o orçamento municipal para 2023 tem uma verba de 500 mil euros para o TMG e assegurou que o «grande desafio» vai ser continuar «a fazer boa programação, tal como sempre se fez».

«Mais comercial, menos comercial, mais elitista, menos elitista, mais contemporânea, menos contemporânea, mais emergente, menos emergente, mas uma programação muito eclética e virada para os vários tipos de público que habitualmente frequentam o TMG não só do concelho, mas da região e do país», afirmou o autarca, sublinhando que «não precisamos que venham programar por nós e a preços demasiado elevados. Os nossos técnicos conseguirão, certamente, continuar a fazer aquilo que fizeram durante os últimos 12 anos».

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