Clóvis Abreu (na foto) , o terceiro suspeito que esteve presente no momento das agressões ao agente da PSP Fábio Guerra, em Lisboa, em março de 2022, foi condenado, esta terça-feira, a 14 anos de prisão pela coautoria do crime de homicídio qualificado. Além disso, foi condenado por dois homicídios na forma tentada e por duas ofensas à integridade física.
Clóvis Abreu tem ainda de pagar uma indemnização de 184 mil euros à família da vítima.
O homicídio aconteceu à saída da discoteca Mome, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, quando o polícia tentou travar uma rixa.
O arguido assistiu à audiência por videochamada no Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária de Lisboa.
O acórdão foi lido no Juízo Central Criminal de Lisboa, depois deste tribunal já ter condenado, em junho de 2023, os ex-fuzileiros Vadym Hrynko e Cláudio Coimbra a 17 e 20 anos de prisão, respetivamente, pela morte do agente da Polícia de Segurança Pública, natural da Covilhã.
Clóvis Abreu esteve mais de um ano fugido à justiça e só se apresentou às autoridades em setembro do ano passado, ficando em prisão preventiva.
Fábio Guerra, 26 anos, morreu em 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a graves lesões cerebrais sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da referida discoteca, quando se encontrava fora de serviço.