Sociedade

Símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude percorrem diocese da Guarda

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Escrito por Efigénia Marques

Agendadas para Lisboa em agosto de 2023, as JMJ procuram promover «a paz, a união e a fraternidade entre os povos e as nações de todo o mundo»

Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) foram recebidos no sábado na diocese da Guarda, depois de terem percorrido, durante o último mês, a diocese de Portalegre/Castelo Branco.
A “Cruz Peregrina” e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani estarão em cada diocese portuguesa durante um mês e a última a recebê-los será Lisboa, que em agosto do próximo ano deverá receber mais de um milhão de jovens para as Jornadas Mundiais, que contarão com a presença do Papa Francisco. Estes símbolos vão percorrer toda a diocese da Guarda, num programa que se iniciou na tarde do passado sábado com a “festa do acolhimento” que juntou centenas de jovens na Praça Velha, na cidade mais alta. Seguiu-se um concerto de inspiração católica, uma eucaristia na Sé Catedral e uma vigília de oração.
O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 sublinhou que os símbolos «percorrem o mundo desde meados dos anos 80, mas nunca tinham tido “a graça” de estar nesta praça emblemática, sala de acolhimento da cidade da Guarda». D. Américo Aguiar não deixou passar em claro «a situação dramática» que se vive na Ucrânia, considerando que as Jornadas «devem ser uma oportunidade de encontro e neste momento, ao vermos as imagens das famílias e dos soldados na Ucrânia, dói muito. Desejo que a peregrinação dos símbolos seja uma peregrinação de paz e fraternidade, como o Papa Francisco tantas vezes pede».
Tendo os jovens como protagonistas, as Jornadas Mundiais da Juventude «procuram promover a paz, a união e a fraternidade entre os povos e as nações de todo o mundo. Tendo em conta as circunstâncias atuais, a iniciativa deste sábado tem um significado acrescido», sublinhou Sandra Soares, responsável na diocese da Guarda pelas JMJ. «Não há palavras para qualificar o que está a acontecer porque era impensável no século XXI. Estes símbolos servem também para chamarmos a atenção dos jovens para a construção de um mundo mais justo, mais humano e mais fraterno», acrescentou.
Por sua vez, o bispo D. Manuel Felício afirmou que a passagem dos símbolos pela diocese da Guarda são «um apelo a que todos os jovens das nossas terras tenham o convite para se porem a caminho das Jornadas Mundiais da Juventude, em agosto do próximo ano». Tradicionalmente, nos meses que antecedem as Jornadas, os símbolos partem em peregrinação para acompanharem os jovens nas realidades em que vivem. Em agosto de 2023 são esperados, em Lisboa, mais de um milhão de jovens de todo o mundo para participar neste encontro que esteve previsto para o Verão deste ano, mas foi adiado devido à pandemia da Covid-19.

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Efigénia Marques

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