Sociedade

Presidente e vice do IPG ilibados do crime de interceção ilegítima de emails dos antecessores

Escrito por Luís Martins

O Tribunal da Guarda absolveu esta segunda-feira o presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), Joaquim Brigas, e o seu vice-presidente, Carlos Rodrigues, de todas as acusações de interceção ilegítima do correio eletrónico dos seus antecessores, Constantino Rei e Gonçalo Poeta Fernandes.

O caso remonta ao final de 2018, após a eleição de Joaquim Brigas, quando os seus antecessores continuaram a usar os emails dos seus antigos cargos durante «várias semanas sem fazerem chegar a informação que recebiam à nova presidência do IPG». Na altura, o recém-eleito determinou que todas as contas de email institucionais cessam no momento em que os seus titulares deixam de exercer os cargos.

«Fico satisfeito por a justiça ter reconhecido o que eu, desde a primeira hora, afirmei: é ilegal que Constantino Rei e Gonçalo Poeta Fernandes tenham usado os emails de função que lhes estavam atribuídos pelo IPG e ficado na posse de informação institucional depois de já não estarem no exercício dos cargos», afirmou Joaquim Brigas à saída do tribunal.

«A partir de agora no IPG as contas de email cessarão no momento em que os seus titulares deixarem de exercer os cargos», acrescentou.

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Luís Martins

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