Covid-19 Sociedade

Portugal com taxa de contágio de menos de uma pessoa por infetado

Até hoje, Portugal regista 687 mortos associados à covid-19 em 19.685 casos confirmados de infeção

De acordo com a ministra da Saúde, em declarações na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia no país, entre 21 de fevereiro e 16 de março, o número médio de casos gerados a partir de uma pessoa infetada era de 2,08. “São números que nos encorajam, mas também nos responsabilizam”, disse Marta Temido. A ministar disse a seguir que os dados até agora recolhidos “continuam a permitir estimar que o máximo da incidência [da pandemia em Portugal] tenham ficado no passado, entre os dias 23 e 25 de março”.

Marta Temido esclareceu que, “entre 21 de fevereiro e 16 de março [dia em que as escolas já estiveram encerradas e muitas empresas começaram a funcionara em teletrabalho], o número médio de casos secundários resultantes de um caso de infeção por covid foi de 2,08”. “Ou seja, um caso infetado tinha o risco de gerar 2,08 outros casos”, explicou.

Com “a introdução de medidas de contenção, verificou-se uma diminuição do risco de transmissibilidade, que se situa agora, face à média dos últimos cinco dias, nos 0,91”.

Até hoje, Portugal regista 687 mortos associados à covid-19 em 19.685 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 30 mortos (+4,6%) e mais 663 casos de infeção (+3,5%).

Segundo os dados divulgados este sábado, estão 1253 pessoas internadas, 228 das quais nos cuidados intensivos (mais seis que no dia anterior). De acordo com o boletim da DGS, há 5166 pessoas a aguardar resultado laboratorial e 25.456 estão sob vigilância das autoridades de saúde. O número de pessoas recuperadas subiu para 610 (mais 91 que no dia anterior). Uma pessoa é considerada “curada” depois dois testes negativos. De sexta para sábado, foram realizados 3771 testes para despistar a covid-19 em Portugal. 

O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

Sobre o autor

Luís Baptista-Martins

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