Sociedade

Plataforma ameaça cortar A23 se Governo não suspender cobrança até ao final do ano

Escrito por Sofia Craveiro

A suspensão das portagens até ao final do ano é «a única medida justa e palpável a adotar para amenizar os impactos do coronavírus na vida das pessoas e das empresas» na Beira Interior, defende a Plataforma P’la Reposição das SCUT na A23 e na A25.

O movimento que reúne associações empresariais, sindicatos, comissões de utilizadores e empresários dos distritos da Guarda e Castelo Branco voltou a exigir esta medida numa conferência de imprensa realizada no passado dia 3 de julho no Tortosendo depois do Governo manter a intenção de reduzir a cobrança nestas autoestradas. «Neste cenário de crise nunca antes vivenciado são necessárias agora, mais do que nunca, medidas extraordinárias que cheguem rapidamente às empresas e trabalhadores para garantir a sobrevivência da economia da nossa região», alertou a Plataforma. «A situação está a agravar-se com o aumento do número de encerramentos de empresas, da diminuição do emprego, do aumento do desemprego e do recurso ao “lay-off” com acentuadas perdas de rendimento das pessoas», acrescentou o movimento, que ameaça promover ações de protesto de «maior intensidade e até de uma radicalidade, que não desejamos, mas que não refutaremos» caso o Governo não acolha esta pretensão.

José Gameiro, da Associação Empresarial da Beira Baixa, admitiu mesmo o corte da A23: «Se tivermos de cortar a autoestrada, porque não?», assumiu o empresário, para quem o Governo tarda em cumprir a decisão de aplicar descontos a quem circule nestas vias. A Plataforma integra a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

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Sofia Craveiro

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