O «esboço» do plano de desconfinamento que o primeiro-ministro pediu a um grupo de peritos, e que vai apresentar na reunião do Infarmed da próxima segunda-feira, não inclui um calendário, ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando foi dividido em três etapas, por quinzenas, noticia o semanário “Expresso”.
«Se esse tinha três passos definidos, avançando de 15 em 15 dias até 1 de junho, este não traz um calendário definido — confirma uma fonte do Governo. Estará, ao invés, preso a um conjunto de critérios que terão de ser cumpridos para se poder seguir para a etapa seguinte de “libertação” de atividades. Dito de outra forma: quando for apresentado, o plano (provisório) não terá calendário, ou seja, fim definido», refere o jornal, dando conta que terá «alívios diferentes, uma parte a nível nacional, outra diferente conforme os indicadores a nível local».
António Costa já adiantou que a reabertura da economia será gradual e irá abranger «progressivamente sucessivas atividades». Mas a passagem a cada fase seguinte não será calendarizada, uma vez que irá depender do cumprimento de uma série de critérios de saúde pública e acompanhará a evolução das campanhas de rastreio e vacinação. O plano terá ainda níveis diferentes de acordo com cada região, podendo haver um alívio de restrições a nível local e outro a nível nacional, dependendo do estado da pandemia em cada zona do país.
A reabertura começará pelas escolas, garantiu o primeiro-ministro, sendo que as creches e o pré-escolar poderão regressar ao ativo ainda em março, noticia o “Expresso”.